Os rótulos são importantes para orientar os consumidores no que vão consumir, de acordo com suas necessidades. Mas não podem induzir ao erro, ao engano. Por isso a Anvisa publicou um material para orientação ao consumidor sobre rotulagem de alimentos.
Abaixo estão algumas orientações sobre o que os rótulos não podem apresentar.
1) Apresentar palavras ou qualquer representação gráfica que possa tornar a informação falsa, ou que possa induzir o consumidor ao erro.
Exemplo: Chocolates que demonstram mediante ilustração que o consumo de deter minada quantidade equivale ao consumo de um copo de leite.
Obs: Mesmo que o consumo de determinada quantidade de chocolate possa equivaler em determinado nutriente (como o cálcio) ao consumo de leite, os dois alimentos não são comparáveis. Essa comparação pode levar o consumidor ao erro.
2) Demonstrar propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas.
Exemplo: Determinados produtos demonstrando que seu consumo reduz o risco de doença cardíaca.
3) Destacar a presença ou ausência de componentes que sejam próprios de alimentos de igual natureza.
Exemplo: “Óleo sem colesterol” – todo óleo vegetal não apresenta em sua composição colesterol.
O certo é: “Óleo sem colesterol, como todo óleo vegetal”.
4) Ressaltar, em certos tipos de alimentos processados, a presença de componentes que sejam adicionados como ingredientes
Exemplo: “Maionese preparada com ovos ”toda maionese deve ter ovos em sua
composição.
5) Indicar que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas ou aconselhar o seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com ação curativa.
Exemplo: “…previne a osteoporose”….”emagrece”